quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Gente com Fobia a Fobias...



Olá! Chamo-me Catarina e sou ornitofóbica(E não, não pertenço aos ornitofóbicos anónimos. Aliás nem conheço ninguém com esta fobia. Pelo menos, não pessoalmente.)


Traduzindo em miúdos (e miúdos – não de galinha, porque não é, de todo, uma boa palavra e já vão perceber porquê!) é uma fobia a aves. Que graduadamente se foi alastrando também para penas.

Comecemos por explicar o significado de fobia.
Então, “fobia” vem do grego φόβος, "medo", em linguagem comum, e é o temor ou aversão exagerada ante situações, objectos, animais ou lugares.

Existem um sem-número de fobias. Habitualmente destacam-se algumas como as mais frequentes. 

Animais: 


Cobras


Aranhas


Ambiente e consequências catastróficas:


Tsunamis


Trovoada


 Saúde:


Agulhas


Sangue


Situações pouco comuns ou arriscadas:


Andar de avião


Andar de elevador



Estas situações podem originar vários sintomas verdadeiramente desconfortáveis e que para o "comum dos mortais" podem parecer inexplicáveis. Assim e obviamente dependendo das pessoas e do tipo de fobia, os mais comuns são os seguintes:





- Medo/pânico
- Falta de ar
- Palpitações
- Dores no peito
- Tonturas
- Sensação de falta de realidade
- Formigamento
- Calor ou frio
- Desmaio ou tremores
- Medo de morrer, enlouquecer ou perder o controlo






Bom, no meu caso, a ornitofobia surgiu na minha vida bem cedo. Tinha 3 anos. Era um corvo.
Aliás, quase todas as fobias surgem até aos 6 anos, porque é a fase de assimilação de conceitos. Certos ou errados.


Teve que ver com um trauma de infância que depois foi desencadeando uma série de outras situações similares e que levaram a um medo irracional de aves. De tal modo, que hoje em dia e já desde os meus 6 anos que não como carne de aves, não posso sentar-me numa esplanada, não consigo utilizar almofadas, edredons ou casacos de penas, não vou a praias, não toco em espanadores, de ver programas como a BBC, entre outros.


No início, foi muito difícil lidar com o meu “problema”. Existe uma faixa etária, principalmente na adolescência, em que a opinião dos outros comanda a nossa vida. E comigo não foi excepção. 

Era gozada por colegas, familiares e até funcionários da escola. Como sempre vivi perto do rio, as gaivotas e as pombas são presença assídua em todo o lado. E não foi nada, nada fácil.

A minha vida deu uma volta de 360 graus no primeiro dia em que desmaiei. A partir de dada altura, senti que tinha de criar defesas e então comecei a tentar demonstrar aos outros que eu conseguia superar esta situação. E resultou.

Já provei frango, se é que se estão a perguntar (comi até aos 6 anos e lembro-me perfeitamente do sabor de um churrasco, tenho saudades até, porque gostava). Mas infelizmente isso não significa que o consiga comer. Se eu lido bem com isso? Tem dias.

Mas, neste momento, já sou uma mulher resolvida o suficiente para deixar de dar importância àquilo que já deixou de a ter há vários anos. Os outros gozam? Paciência. Ignorância deles.

Posso estar a parecer fria mas a minha adolescência obrigou-me a isso mesmo.



Quantas e quantas pessoas têm medo de insectos ou de alturas ou de palhaços ou de estar fechados e ninguém reprova? É assim tão difícil compreender que haja quem tenha medo de tomar banho, de uma pastilha elástica, do sol, de porta-chaves, da cor laranja, de passar debaixo de escadas, de aves?! Talvez.


Mas acreditem que não é culpa nossa. E não queríamos ser assim. Pelo menos eu não queria. Causa-me muitos constrangimentos e já me causou dor.



De qualquer das formas a vida é feita de diferenças, porque se todos gostássemos do azul, o que seria do amarelo?


E vocês têm fobias?





PS: Peço desculpa este post não ter imagens da minha fobia, mas não consegui mesmo procurá-las. No entanto, sei que existem e há uma em particular muito comum de uma criança com um periquito na cabeça. Aliás, existem vários filmes (Harry Potter e Pássaros) que abordam o assunto e podem e devem procurar mais informação…

Porque aprender e respeitar nunca fez mal a ninguém…

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Leggings, pra que vos quero!!!



Quando as leggings começaram a surgir nas montras não aderi logo.

Estavam ainda muito presentes dos tempos de infância e talvez por isso me parecesse uma ideia descabida. Levava leggings dias seguidos. Dava mais jeito pra ir pra “escolinha”, dizia a minha mãe.

E depois, bem, tendo um trabalho formal estava terminantemente proibido sequer pensar no assunto.

Mas a partir de 6/8 meses de se andar de camisinha e salto alto 5 dias/semana, chegamos ao fim de semana e o que interessa é sentir-me bem.  Fato de treino, sapatilhas, uma sweat… ou leggings. E foi aí que comprei as primeiras.

E nunca mais parei.

Lembrei-me imediatamente a razão pela qual não as queria largar. Houve até uma altura em que as preferia em detrimento dos vestidos, vejam bem! Logo eu!!! Piralha coquete, vaidosa, menininha dos avós, sempre habituada a vestidos de laços, rodados e com rendinhas a querer usar leggings. (Convém recordar que na altura chamávamos-lhe calças de lycra!Mas isso já são outros sete e quinhentos!)

Embora, esporadicamente compre outras, às vezes mais coloridas ou com padrões, hoje em dia prefiro as da Calzedonia. Pela qualidade/preço, pela versatilidade e porque as adoro sempre que lá vou.
E não falo só de leggings, porque tem lá meias e collants que reforçam e diferenciam o look de qualquer mulher.

Seguem-se alguns exemplos:




Transparências. Para aquelas meninas que não tem uns quilinhos a mais nas coxas, ficam super elegantes. Nas rechonchudinhas, o ideal é usar as transparências em outros locais. Nos joelhos ou nos tornozelos, por exemplo, para desviar as atenções.


Rendas. Adoro de paixão!


Padrão leopardo. Muito em voga! 


Brilho, muito glamour, para uma saída à noite. Só não aprovo aqui a camisola. Escolhia um preto para sobressair mais. Talvez um camisão. 


Com umas botas deste género, estilo rockeiro. Por que não?












 Florais para as férias, para um trabalho bastante informal ou um fim de semana no campo.


Escolhia esta para um cocktail. Com um top/camisa branca e com uma pochette faziam uma vistaça


A versão push up para aquelas meninas que têm problemas de auto-estima.


A emitar a pele, uma grande tendência desta estação, agora mais colorida.



Versões tribal. Mais adequados para o Verão, embora se encontrem algumas adaptações para esta nova estação.



Como vêem há imensa escolha e apresento-vos apenas algumas das muitas sugestões. 
Depois é só dar asas à imaginação. 


Ter em atenção aquelas que demarcam mais as "zonas proibidas". No caso de não se sentirem confortáveis, usar um top mais comprido, um camisão ou uma sweat é sempre uma boa solução. Obviamente depende do estilo. 




Outra da grande tendência deste Outono/Inverno vão ser as fuseau.


Para quem não se lembra as fuseau são aquelas calças justinhas e de tecido maleável que se usaram muito nos anos '90 e que têm um elástico que se coloca debaixo do pé.





Muita atenção que as fuseau são giríssimas, mas devem usar-se com roupa mais fluída na parte de cima ou um blaser, por exemplo, para se evitar um visual vulgar.



De resto é usar e abusar!